domingo, 29 de dezembro de 2024

Conheça os sete deuses da sorte do Japão (Shichifukujin)

Os sete Deuses da sorte (Shichifukujin) também conhecidos como os sete Deuses da Felicidade ou os sete Deuses da Boa fortuna fazem parte da cultura e do folclore japonês incluindo o Xintoísmo, Taoísmo e Budismo. Vindo de diferentes partes da Ásia, principalmente da China, Índia e Japão e consequentemente de várias outras religiões. Foram popularizados na Era Edo (sec. XVII) pelos agricultores, comerciantes e artesões.

A palavra Shichifukujin (七福神) é composta de três palavras Shichi (sete) Fuku (sorte) jin (deuses) são divindades retratadas (de aparência cômica) juntos à bordo de um navio do tesouro (takarabune). Assim como para nós, o Papai Noel tem seu trenó, juntamente com as renas, os sete deuses têm sua Takarabune (arca do tesouro). Os deuses chegam a cada dia 31 de dezembro, no Ano Novo (O Shougatsu), em seu navio de tesouro para distribuir presentes de felicidade, fortuna e sorte.

Os Sete Deuses da Felicidade são conhecidos por trazerem sucesso na carreira profissional e nos negócios, proporcionar segurança à família, atrair dinheiro e muita sorte; por isso podem ser encontrados, expostos em estabelecimentos comerciais e casas particulares. Tornando-se popular a crença de que dormir com esta imagem atrai a boa fortuna nos negócios e o bem-estar.

Desconhecido do público ocidental esta lenda originou-se na cidade de Kyoto, através da adoração das figuras de altos oficiais, que representavam as religiões (budismo, xintoísmo e taoísmo) para os quais as pessoas passaram a rezar por colheitas abundantes e prosperidade do país. Esta crença começou aproximadamente há 500 anos quando a economia do Japão estava em crise devido a inúmeras guerras da era Muromachi (1392-1573) e na esperança de ganhos momentâneos que atenuassem os tempos difíceis.

Durante este período, os negócios comerciais passaram a tomar forma e as pessoas a desenvolver um senso de individualismo e busca por benefícios próprios. Quando a cultura popular começou a florescer - período “Edo” ou Tokugawa (1603-1868), os Sete Deuses da Sorte, tornaram-se bastante cultuados. Deu-se o início à peregrinação shichifukunjin de visita aos templos e santuários associados aos deuses com o intuito de pedi o bem-estar da família e o sucesso nos negócios.

Origem dos deuses

Dentre os 7 deuses, apenas um tem sua origem no Japão, o Ebisu. Os outros seis deuses são originários de outras culturas, como China e Índia, sendo assimilados ao longo dos séculos pela mitologia e cultura japonesa. Veja abaixo a origem de cada um deles.

  • Daikokuten, Bishamonten e Benzaiten - originárias do panteão hindu-budista da Índia
  • Hotei, Jurojin e Fukurokuju vieram das tradições taoísta-budistas da China
  • Ebisu é nativa da tradição xintoísta do Japão

Os shichifukunjin vem de diversas origens religiosas, incluindo xintoísmo, budismo e hinduísmo. Cada divindade representa diferentes virtudes e aspectos da prosperidade, tornando-os parte integrante das crenças e tradições espirituais japonesas. Desde os tempos antigos até os dias atuais, os Shichifukujin desempenharam um papel significativo na arte, no folclore e na vida cotidiana no Japão, oferecendo esperança e inspiração às pessoas que buscam sorte e sucesso.

Geralmente, eles são representados a bordo de um barco do tesouro (em japonês, “takarabune”) e são retratados juntos em pinturas, esculturas, músicas e danças. No Japão, muitos templos e santuários são dedicados a um dos deuses e, raramente, ao grupo todo.

Conheça os 7 deuses da sorte e da fortuna

Benzaiten (弁財天) - deusa das artes, do conhecimento e da beleza

Sendo a única mulher deste grupo Benzaiten ou Benten, nome japonês dado a deusa hindu Saraswati (deusa indiana) que segundo a lenda é a terceira filha do Rei Dragão de Munetsuchi e que pode se transformar em uma serpente.

Na Índia, segundo a lenda a deusa Benzaiten (chamada de Saraswati) originalmente é representada como 4 braços (onde ela segura um item simbólico em cada mão, incluindo uma flor de lótus, um instrumento musical, um livro ou manuscrito e um rosário ou colar de contas de oração). Para os japoneses sua imagem é de uma mulher bonita de longos cabelos escuros com dois braços, segurando um bandolim japonês (biwa) e geralmente sentada sobre um dragão ou serpente representando assim seu domínio sobre as artes e a música.

Benzaiten é considerada a deusa japonesa do mar, das artes em geral, do amor e da beleza. Esta deusa também traz sorte, fartura, da sabedoria para ter sucesso nas batalhas e também nos estudos. Dizem que sonhar com uma serpente branca é sinal de boa sorte.

Ela é a deusa de tudo o que flui: água, voz, música, discursos, e por consequência o conhecimento e qualquer tipo de arte. Geralmente, os templos em sua homenagem ficam próximos ao mar. Nos contos épicos japoneses muitos samurais lendários, deparam com Benzaiten em momentos difíceis e receberam dela orientações.

Os dragões e as serpentes são seus animais sagrados; as serpentes, especialmente, são suas mensageiras e por vezes a deusa aparece sob esta forma. É considerada a deusa que previne os terremotos e cuida das ilhas, especialmente a de Enoshima, onde se encontra seu principal templo.

Veja agora algumas crenças em relação a esta deusa. Dentre as crenças temos: colocar na carteira um pedaço de pele de cobra pode-se atrair dinheiro. As mulheres que queriam dar à luz a uma filha menina bonita passavam horas meditando em seus templos. Tinha uma pérola, amuleto de sabedoria, que realizava desejos. Possuir uma pintura ou estatueta dessa deusa garante saúde, beleza e desenvolve talentos artísticos.

Bishamon ou Bishamonten (毘沙門天) – Deus da Guerra e dos guerreiros

Bishamon, Bishamonten ou Tamonten tem origem Hindu e se caracteriza vestido com armadura, capacete, uma lança e um recipiente em forma de templo. É considerado o protetor dos lugares por onde Budha pregou e se tornou uma divindade budista da Índia, defensor da paz, dos justos e da lei budista.

Considerado símbolo de autoridade e tinha o poder de salvar os imperadores de doenças graves, de expulsar os demônios e a peste. Ele vive no meio da montanha sagrada de Sumeru. Traz boa sorte na batalha e na defesa e distribui tesouros e boa sorte aos pobres e pessoas dignas.

Ter sua figura desse deus em casa afugenta ladrões e preserva os bens da família.

Daikokuten ou Daikoku (大黒天) - Deus da riqueza, da agricultura e do Comércio

Este deus tem origem na Índia e chegou ao Japão via o Tibete e China. Sua imagem tanto em forma de estatueta ou de pintura, garante progresso profissional e enriquecimento ligado ao trabalho. Sua imagem por ser associada a alimentos é muito utilizada em cozinhas e casa particulares. É um dos deuses mais alegres.

Considerado deus da riqueza, comércio, fazendeiros, cozinheiros. Costuma ser representado como um homem gordo sobre fardos de arroz, sorrindo, usando roupas de caça antiga, capuz ou gorro, com uma protuberante barriga indicando que está bem alimentado e próspero, traz na mão um martelo de madeira (Uchide – no-kozuchi) que segunda a lenda, a cada batida faz surgir moedas de ouro (simbolicamente cada martelada representa trabalho) e um saco no ombro onde carrega consigo alguns tesouros que antigamente era arroz para superar a fome. Hoje, dinheiro, outros dizem que é paciência e sabedoria e no futuro...? Devido à sua associação com cozinha e alimentos, imagens de Daikoku são muito comuns nas cozinhas dos mosteiros budistas e casas particulares.

Daikokuten simboliza prosperidade, riqueza, fartura, trabalho e produção. Quem pensa em ter riquezas financeiras tendem a adorar esse deus. É muito popular entre os agricultores japoneses, pois protege as colheitas.

Ebisu (恵比須) - Deus dos pescadores, comércio e riqueza

Dentre os sete Deuses, Ebisu é o único que tem sua origem no Japão.  Por ter vindo do mar Ebisu é considerado o Deus dos pescadores e dos mares, guardião das viagens marítimas é também das plantações de arroz, da agricultura em geral e dos comerciantes.

Com seu rosto sorridente, característica que deu origem a expressão japonesa “Ebisu kao” rosto de Ebisu, que significa que a pessoa está sorrindo e feliz. Normalmente é retratado segurando uma vara de pescar na mão direita e um peixe grande na mão esquerda.

Agricultores, fornecedores e comerciantes adotaram Ebisu por representar prosperidade em troca de seu trabalho duro. Sua imagem em um estabelecimento garante sucesso nos negócios. Tornando-se assim o Deus mais popular dentre os sete Deuses.

Dizem que Ebisu não dá o peixe, mas ensina a pescar. Ebisu também representa a honestidade.

Dizem que Ebisu é filho de Daikokuten e muitas vezes aparecem juntos em esculturas e pinturas. Outros acreditam que ele foi o primogênito de Izanagi e Izanami, os deuses primordiais do Japão.

Curiosidade: O deus Ebisu também dá nome a uma cerveja popular no Japão, chamada Yebisu (forma arcaica de Ebisu, em que não se pronuncia o “y”). A empresa Sapporo, antiga Japan Beer, criou a cerveja Yebisu no final do século XIX, na época em que a maior parte das fábricas da empresa se concentrava na região sudoeste de Tóquio, onde foi construída a estação de trem de mesmo nome. A antiga fábrica de cerveja atualmente é ocupada pelo museu que leva o nome de Ebisu.

Fukurokuju (福禄寿) – Deus da sabedoria, longevidade

Este deus tem origem chinesa, seu nome é composto pelos ideogramas: Fuku (felicidade), Roku (riqueza) e Ju (vida longa). Este sábio chinês simboliza também a sabedoria, além de ser associado a popularidade.

Muitas vezes confundido com Jurojin por apresentar características parecidas, como: longa testa, possuem barba branca e comprida, são carecas e vestem roupas típica de um velho sábio chinês, além disso carregam um cajado, um pergaminho e uma garça um dos animais que simbolizam a vida longa e sabedoria. O que diferencia os dois é a garafa de sake que jurujin carregava enquanto fukurokuju carregava um leque cerimonial.

Fukurokuju é o único que tem a capacidade de ressuscitar os mortos e de sobreviver sem comer.

Acreditar-se que passar a mão na careca deste deus pode trazer sabedoria. E ganhar uma estatueta traz popularidade e garante a longevidade.

Hotei (布袋) - Deus da abundância e da felicidade

Conhecido como Buda risonho ou “Buda Gordo” tem sua origem na China. Este monge budista carrega consigo um saco de pano onde distribui alimentos e outros presentes para os pobres, seria o papel Noel do presente. Além disso, também anda com um leque que representa a autoridade de conceder desejos. Considerado com uma divindade da felicidade, boa fortuna e da benevolência. Suas características básicas são: careca, baixinho, roupa caindo pelos ombros, com uma grande barriga que simboliza seu grande coração, além de ser muito amado pelo povo.

Podemos encontrar sua imagem em restaurantes, lojas, templos e amuletos. Sua imagem remete satisfação e representa grandiosidade de espírito. No ocidente ele é confundido com o Buda Siddartha Guatama. Segundo a crença popular, apreciar ou ter uma estatueta de Hotei espanta as preocupações e esfregar sua barriga traz sorte e saúde, e contemplar sua figura espanta as preocupações. Hotei possui um ar de “inocência iluminada”.

Para os japoneses, o “hara” (ventre) representa o coração e a personalidade, portanto, devido a seu vasto “hara”, ℍ𝕠𝕥𝕖𝕚 possui uma grandiosidade de espírito. Segundo a crença popular, esfregar sua barriga traz sorte e saúde. Dizem que Hotei tem recurso interior para todos que queiram atingir a serenidade completa e sabedoria búdica.

Jurojin ou Juroujin (寿老人) - Deus da longevidade e da Sabedoria

Considerado como deus da longevidade, da sabedoria, e também da ecologia, por estar sempre viajando acompanhado de animais como: garça tipo grou (tsuru), um veado e uma tartaruga que no Japão simbolizam vida longa. Este deus é caracterizado por um idoso com longa barba branca, cabeça alongada e careca, vestido como sábio chinês, sempre sorridente segurando um cajado e um pergaminho pendurado onde contêm as escritas da sabedoria do mundo e o segredo da longevidade. Muitas vezes é confundido com o deus Fukurokuju por causa das semelhanças físicas.

Os sete deuses da sorte são representados a bordo de um barco do tesouro (em japonês, “takarabune”) e são retratados juntos em pinturas, esculturas, músicas e danças. No Japão, muitos templos e santuários são dedicados a um dos deuses e, raramente, ao grupo todo.

Sobre os Takarabune e Takaramono

No Japão acredita-se que no ano novo, os sete deuses vêm ao reino terrestre tripulando o “takarabune”, navio dos tesouros, trazendo consigo seus “takaramono” (tesouros), itens mágicos são eles: 

Kakuregasa:  Chapéu da invisibilidade, quem o usar tem o poder de ficar invisivel. Este artefato figura em inúmeros contos e lendas antigas do Japão.

Orimono: Rolos de brocado. Tecidos finos e bordados, portanto extremamente preciosos.

Kanebukuro: Bolsa inesgotável, uma bolsa que pode conter ouro, amuletos, perfumes. Essa bolsa traz boa sorte pois nunca se esvazia.

Kagi:  Chave para o “depósito” de tesouros dos Deuses. Como a sua fortuna é infinita, traz boa sorte.

Makimono:  Significa literalmente “coisa enrolada”. Esses seriam os pergaminhos da longevidade e sabedoria.

Uchide no kozuchi: Martelo mágico. presente em muitas histórias e lendas japonesas, antigas e também figura nas mais atuais, esse martelo teria o poder de conceder desejos.

Kakuremino: Capa de chuva da invisibilidade. Mino significa palha, que era usada como material para fabricar capas de chuva na antiguidade.

Hagoromo:  A palavra combina “pena de pássaro” e “túnica humana”. O hagoromo é muito bonito e concede a seu usuário o poder de voar. Hagoromo também é o nome dado as vestes de uma “Tennin”, (espírito angelical feminino) que voa e vive no “paraíso” budista.

Nunobukuro:  Grande saco de pano, que nunca se esvazia

As imagens dos Shichifukujin são vistas por todo o Japão, como estátuas de pedras, esculturas em madeira, gelo, acrílico e nos mais variados materiais e pinturas.

Superstições

Uma superstição ou tradição de Ano Novo (em japonês, “Oshōgatsu”) muito comum é colocar uma imagem com os 7 deuses no Takarabune (barco dos tesouros), debaixo do travesseiro na noite da virada para trazer sorte para o ano que está começando.

Faz parte da tradição, antes de se deitarem, as crianças colocam a imagem dos deuses sob o travesseiro para garantir um Ano Novo feliz e próspero.

Os costumes não são adotados somente pelas crianças. Durante os primeiros 7 dias do ano, famílias inteiras vão visitar templos e santuários para demonstrar respeito ao Shichifukujin.

7 deuses da sorte... 7 ervas no dia 7 de janeiro

Toda cultura tem um pouco de superstição. Nelas, os números têm significativa importância, tendo os da sorte e do azar.

No Japão, os números 4 (pronunciado "shi") e 9 (pronunciado "ku") são considerados de azar, por causa da pronúncia. "Shi" significa, também, morte e "ku", agonia ou tortura.

7 é um número auspicioso em quase todos os países do mundo, não sendo exceção no Japão. Este número cheio de mistérios é incluído em vários termos, por exemplo: 7 maravilhas do mundo, 7 pecados mortais, 7 reencarnações da alma para alcançar a iluminação (de acordo com o budismo japonês), 7 virtudes, 7 mares, 7 dias da semana, 7 cores, 7 anões, etc... Além disso, no japonês arcaico, o ideograma que representava a felicidade era formado por três números 7.

Nanakusa Gayu (七草粥) – Mingau de arroz com 7 ervas da Primavera

Além disso, no Japão, há o costume de comer o mingau ou sopa de arroz com 7 ervas no dia 7 de janeiro. Todos os anos, no dia 7 de janeiro, os japoneses observam uma tradição conhecida como Nanakusa no Sekku (七草の節句), ou Festival das Sete Ervas, comendo um mingau de arroz saudável chamado nanakusa gayu (七草粥). Acredita-se que esse costume consagrado traz boa saúde e afasta os maus espíritos durante o resto do ano.

Também chamado de "Haru no Nanakusa" (春の七草) ou sete ervas da primavera, acreditam os praticantes, removem o mal do corpo e previnem doenças. Como se comem e bebem demais no primeiro dia do ano, o mingau de 7 ervas é uma refeição que serve para reabastecer o corpo com a energia da natureza, saudável, além das vitaminas que o prato oferece.

A prática veio da China ao Japão, onde havia o costume de comer ervas recém-colhida no início do ano novo.

Essas ervas são: seri (salsa), nazuna (bolsa de pastor), gogyou, hakobera (stellaria), hotokenoza (semelhante a dente-de-leão), suzuna (nabo) e suzushiro (rabanete)

Acredita-se que comê-los no dia 7 de janeiro, atrairá boa sorte, saúde e ajudará a afastar todo o mal do corpo e doenças. Além disso, é uma refeição saudável e natural que oferece muitas vitaminas e energia. No dia 7 de janeiro é declarado o fim do OShougatsu (正月) no Japão.

Referencias:

Site: aliança cultural

https://www.japaoemfoco.com/shichi-fukujin-os-7-deuses-da-sorte/

https://arquivodacat.com/sete-deuses-da-sorte-japoneses-shichifukujin/

https://www.japan-experience.com/plan-your-trip/to-know/understanding-japan/shichifukujin

https://www.worldhistory.org/trans/pt/1-12053/os-sete-deuses-da-sorte/

https://www.japaoculturaeturismo.com/2012/01/7-deuses-da-sorte-7-ervas-no-dia-7-de.html

quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

Filmes sobre o boxeador Muhammad Ali

O boxeador campeão olímpico (Roma – 1960) e tricampeão mundial dos pesos pesados, falecido em 03 de junho de 2016, com 74 anos, foi protagonista de algumas produções, inclusive sua própria cinebiografia.. Com coragem, determinação e muito carisma, Muhammad Ali foi inspiração para diversas produções de documentários, biografia e filme.

Muhammad Ali, nasceu em Louisiville, em Kentucky – EUA, com o nome de Cassius Marcellus Clay Jr. Foi eleito "O Desportista do Século" pela revista estadunidense Sports Illustrated em 1999.

No seu cartel de luta, o campeão teve 57 vitórias, sendo 37 por nocaute e 5 derrotas, Ali foi um ativista político e humanitário.

FILMES, DOCUMENTÁRIOS E BIOGRAFIAS

Réquiem por um lutador (1962)

O filme mostra a carreira de Louis Rivera como pugilista chega ao fim após uma derrota para o jovem Cassius Clay. Após tentar obter trabalhos fora do ringue, Rivera se vê nas mãos de seu endividado agente, que o coloca em disputas humilhantes de luta livre.

Um Fenômeno Chamado Cassius Clay (1970)

A história documental de Muhammad Ali (Cassius Clay) — o campeão de boxe peso-pesado cujo estilo e coragem capturaram a imaginação do mundo.

O Maior de Todos (1977) / The Greatest

Cinebiografia do campeão Muhammad Ali, considerado um dos maiores pugilistas de todos os tempos.

A vida conturbada de Cassius Clay, um jovem negro do Sul que, depois de ganhar uma medalha de ouro nas Olimpíadas, se tornou campeão mundial de Boxe Peso Pesado. Influenciado por Malcolm X, se tornou muçulmano, mudando de nome para Muhammad Ali e indo para prisão por recusar lutar no Vietnã. Perde o título e reinicia a difícil luta de retorno ao sucesso.

O Caminho da Liberdade (1979)

Drama de época feito para a TV. Minissérie com 186 minutos, baseada em best-seller de Howard Fast, autor de "Spartacus". Evoca os tempos que se seguiram à Guerra Civil norte-americana na Carolina do Sul, cobrindo o período de 1865 a 1876, através da trajetória de um ex-escravo, Gideon Jackson (Muhammad Ali), que é eleito senador e combate pela liberdade de seu povo contra o preconceito reinante da Ku Klux Klan. O telefilme marcou a despedida do diretor tcheco Ján Kadár (1918-1979), o cineasta de "A Pequena Loja da Rua Principal" (Oscar de melhor filme estrangeiro de 1965), que morreria logo após a conclusão do trabalho.

Campeões Para Sempre (1989)

Nenhum outro filme tem uma análise tão abrangente das maiores lutas de Ali, as filmagens lendárias das lutas e os comentários e conversas relevantes em tempo real com os homens que fizeram dele "O Maior". Muhammad Ali foi simplesmente o máximo e ele provou isso ao enfrentar os lutadores mais incríveis de todos os tempos. Juntos, eles fizeram o mundo dos esportes parar enquanto lutavam pelo domínio.

A vida, a carreira e as histórias de cinco ex-campeões mundiais de boxe, categoria peso pesado.

Quando Éramos Reis (1996)

O documentário mostra os preparativos para a luta que foi considerada uma das maiores do século, entre George Foreman e Mohammad Ali, no Zaire, em 1974.  Nesse ano, Muhammad Ali com 32 anos e o público acha que ele já passou do seu auge. George Foreman dez anos mais novo e o campeão da categoria peso pesado do mundo. Por um cachê de 5 milhões para cada, eles concordam em lutar um contra o outro. Assim, o Rumble In The Jungle foi montado, com direito à apresentações musicais de James Brown e B.B. King.

Ali (2001)

O filme conta um pouco da história de Cassius Clay sempre impressionou a todos tanto com suas habilidades no boxe quanto com o jeito articulado e inteligente fora dos ringues. Na década de 60, ele ficou ainda mais famoso quando se converteu ao Islamismo e trocou o nome para Muhammad Ali e se recusar a lutar na Guerra do Vietnã.

Muhammad Ali – aos Olhos do Mundo (2001)

Aos olhos do mundo é uma história extraordinária de um dos maiores símbolos do século XX, contada por familiares, amigos e fãs de todo o mundo.

Encarando Ali (2009)

A trajetória da lenda do boxe, Muhammad Ali, é contada por dez pugilistas que o enfrentaram no ringue. Dentre eles nomes também lendários como George Foreman e Joe Frazier.

Os boxeadores falam das lutas pelo ângulo único de quem participou delas. Falam também do contexto em que essas lutas ocorreram, de suas vidas pessoais, glórias e tragédias, além dos bastidores algumas vezes obscuros e a margem da lei do mundo do boxe profissional.

Thrilla in Manila (2008)

Um exame detalhado da intensa rivalidade entre os dois campeões de boxe peso-pesado, Joe Frazier e Muhammad Ali.

Muhammad e Larry (2009)

O documentário segue a última tentativa de Muhammad Ali de reconquistar o título mundial dos pesos pesados. Mas durante a preparação para a luta, sérias preocupações com a saúde de Ali ameaçavam o objetivo do campeão, que já não estava em sua melhor fase. Em outubro de 1980, Muhammad Ali deixou a aposentadoria para tentar um feito inédito e se tornar campeão mundial de pesos-pesados pela quarta vez, contra seu antigo parceiro de luta Larry Holmes.

A Grande Luta de Muhammad Ali (2013)

Em 1967, o boxeador Muhammad Ali se recusou a servir o exército dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã por ter se convertido ao islã e, segundo a religião, ele não participar do conflito. Devido à atitude, Ali teve seu título de campeão mundial cassado e foi proibido de lutar boxe nos Estados Unidos, além de se tornar réu em um processo que poderia levá-lo à prisão. O julgamento em questão chega à Suprema Corte de Justiça, onde os juízes, todos de idade avançada, precisam decidir a questão. O problema é que nem sempre eles avaliam apenas o espírito da lei, levando em consideração também a política adotada pelo então presidente Richard Nixon.

Muhammad Ali – Das Lutas ao Ativismo (2013)

Documentário que relata a maior luta do pugilista Muhammad Ali foi fora dos ringues, quando em 1967 ele foi sentenciado a cinco anos de prisão por recusar se alistar ao exército americano para combater no Vietnã. Um retrato da vida do boxeador dentro e fora dos ringues, passando pela sua conversão ao islamismo, seu confronto com o governo norte-americano que o levou ao ativismo e sua luta contra a doença de Parkinson. 

Eu Sou Ali: A História de Muhammad Ali (2014)

A biografia mostra a vida do lendário boxeador através do acesso exclusivo ao arquivo pessoal das gravações, de Ali, combinado com comoventes entrevistas e testemunhos de seu círculo de amigos e família, incluindo suas filhas, filho, ex-mulher e irmão, além das lendas da comunidade do boxe como Mike Tyson, George Foreman e Gene Kilroy.Viva a extraordinária história de Ali, como lutador, amante, pai – contado pela primeira vez por aqueles que a viveram.

Ali e Cavett: A História das Fitas (2018)

Documentário sobre a coragem e o carisma da lenda do boxe Muhammad Ali através da amizade improvável que entre o campeão e o apresentador de TV Dick Cavett.

Qual o meu nome: Muhammad Ali (2019)

Retrato íntimo de Muhammad Ali baseado em gravações do próprio campeão.

Uma noite em Miami: Sam Cooke, Malcolm x e Muhammad Ali (2020)

É um recorte da vida do lutador de boxe da categoria de peso-pesado, Cassius Clay, o Muhammad Ali. O filme acompanha sua trajetória desde jovem, quando ganhou visibilidade após participar do Miami Beach Convention Center e sair como vencedor de sua categoria, além de revisitar como se deu o início de sua amizade com Malcom X, Sam Cooke e Jim Brown.

Irmãos de Sangue (Blood Brothers) Malcolm x e Muhammad Ali (2021)

De um encontro casual a um desfecho trágico, o extraordinário vínculo entre Malcolm X e Muhammad Ali se rompe sob o peso da desconfiança e de ideais divergentes.

Cassius X: Becoming Ali (2023)

Acompanha os primeiros anos de Cassius Clay, de novato de olhos brilhantes a campeão mundial dos pesos pesados ​​e de intelectual da classe trabalhadora a um dos mais influentes defensores dos direitos civis dos Estados Unidos. O filme revela como os ensinamentos de Elijah Muhammad, reforçados por uma amizade com o pregador revolucionário Malcolm X, colocaram Clay na jornada para se tornar "Cassius X", antes de sua indução à Nação do Islã e ascensão ao nome do grande Muhammad Ali. CASSIUS X: Becoming Ali é a história extraordinária de como um jovem boxeador de Louisville, Kentucky, se tornou um ícone cultural para as eras, para sempre conhecido como "O Maior".

Meu Pai Muhammad Ali (2023)

A história do campeão de boxe Muhammad Ali pelos olhos de seu único filho biológico, Muhammad Ali Jr. Muhammad Jr. lutou contra bullying, abandono, vício, família e desgosto para finalmente encontrar paz.

quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Mestres de Artes Marciais – Jigoro Kano

Nasceu em 28 de outubro de 1860, na vila de Mikage, distrito regional de Hyogo, na região de Kansai, na ilha de Honsu, cuja capital é Kobe no Japão. Mesma data do dia mundial do judô. O pai de Jigoro Kano passava pouco tempo com a família por causa do trabalho. A mãe era bem rigorosa em casa, mas sempre se preocupou em proporcionar uma infância feliz aos filhos, infelizmente quando Jigoro tinha nove anos, a mãe ficou doente e faleceu. O pai, então, decidiu mandar o garoto para estudar em Tóquio, onde estudou inglês e se tornou tradutor anos depois.

Jigoro Kano é o terceiro filho de Jirosaku Mareshiba Kano e Sadako Kano. tradicional família japonesa, produtora de saquê.  Kano passou por anos difíceis na escola: tinha um físico aparentemente frágil, com 1,5 metro de altura e menos de 50kg. O garoto franzino sofreu bullying e chegou a apanhar de colegas. Foi então que, aos 16 anos começou a treinar Ju-jutsu, uma arte marcial que usava o corpo para ataque e defesa. Buscou conhecimento também em outras escolas, para tanto estudando com grande persistência, o que lhe permitiu um pouco mais tarde formar um conjunto de técnicas, regras e princípios que viriam a constituir o Judô que hoje conhecemos.

Em 1881, aos 21 anos, se formou em literatura, ciências políticas e econômicas na Universidade Imperial de Tóquio. No ano seguinte, em 1882, Kano fundou o Instituto Kodokan, sua primeira escola de judô. 

Mais do que ensinar golpes no tatame, Jigoro Kano instituiu uma série de valores éticos e morais, como amizade, autocontrole, coragem, cortesia, honra, modéstia, sinceridade e respeito. Em 1891, aos 30 anos, se casou e construiu uma família numerosa, com nove filhos. Jigoro Kano ocupou diferentes cargos na administração pública, sempre lutando em prol do esporte. Em 1909, o mestre Kano se tornou o primeiro japonês a integrar o Comitê Olímpico Internacional. 

Em 1935, recebeu um prêmio por sua contribuição na organização do esporte no Japão. Em maio de 1938, o mestre Kano morreu, aos 77 anos, quando voltava de um compromisso do Comitê Olímpico no Cairo. Jigoro Kano deixou ensinamentos importantes, como aprender a cair e levantar no tatame e na vida. Vinte e seis anos depois da morte do pai do judô, o esporte entrou oficialmente para os Jogos Olímpicos em 1964, quando a Olimpíada foi realizada no Japão pela primeira vez. 

Jigoro Kano faleceu em 04 de maio de 1938, aos 77 anos de idade, quando voltava do Cairo onde participou da Assembleia Geral do Comitê Internacional dos Jogos Olímpicos.

Jigoro Kano escreveu diversos livros, dentre eles: Judô Kodokan, Energia Mental e Física: Escritos do Fundador do Judô, Judô Kyohon, O judô e seu valor educativo e pedagógico: texto apresentado, traduzido e comentado por Yves Cadot, Fundamentos do Judô, Judô Jujutsu, Jigoro Kano, Judô (jujutsu): Método e pedagogia, A essência do Judô.

Referências

https://agenciabrasil.ebc.com.br/radioagencia-nacional/esportes/audio/2021-10/ha-161-anos-nascia-jigoro-kano-o-pai-do-judo
https://bjjfanatics.com.br/blogs/news/quem-foi-jigoro-kano-no-jiu-jitsu

quarta-feira, 21 de agosto de 2024

XVI Festival da Cultura Japonesa 2024 em Salvador

Nos dias 30, 31 de agosto e 1º de setembro, acontecerá a XVI Festival da Cultura Japonesa em Salvador 2024. O evento será realizado no Parque de Exposições Agropecuárias de Salvador, AV. Luís Viana Filho, 405 – Itapuã, Salvador – BA.

O Festival vai oferecer uma programação variada com atrações para todas as idades, incluindo oficinas culturais, concursos, jogos, shows de música e dança, artes marciais e workshops, garantindo a diversão dos visitantes. A expectativa é que o evento reúna mais de 80 mil visitantes durante os três dias de atividades.

O Festival e as Novidades deste ano

Nesta edição, o festival celebra o folclore popular japonês. Os youkais e suas lendas tomarão conta do evento, que contará também com a tradicional e clássica dança do Bon Odori, que é uma comemoração tradicional do verão japonês, que envolve comunhão e agradecimento aos antepassados pelas bênçãos da vida. Trazido ao Brasil pelos imigrantes japoneses, difundiu-se pelo país e tornou-se um símbolo importante para aqueles que apreciam a cultura japonesa.

Nesta edição, um time de artistas promete divertir o público. Entre os destaques deste ano está o grupo ABEYA, atração internacional, fundado pelos irmãos Kinzaburo e Ginzaburo Abe, campeões nacionais de tsugaru shamisen. O grupo ABEYA busca expressar a essência da música japonesa e sensibilizar os espectadores para os sons tradicionais do Japão. Além disso, teremos a presença de Glauco Marques, renomado ator, cantor, dublador e diretor de dublagem, conhecido por dar voz a personagens icônicos da cultura geek, como Roronoa Zoro em "One Piece" e Muzan Kibutsuji em "Demon Slayer". Outro destaque é Wendel Bezerra, ator, dublador, diretor de dublagem, locutor e youtuber brasileiro, que iniciou sua carreira aos oito anos de idade. Reconhecido por suas contribuições à dublagem, Wendel deu voz a personagens icônicos como Goku em "Dragon Ball", Bob Esponja em "Bob Esponja Calça Quadrada", Jackie Chan na série animada "As Aventuras de Jackie Chan" e Bear Grylls em "À Prova de Tudo". O Festival 2024 lança o Palco Mirai, um espaço dedicado à comunidade otaku que contará com palestras, bate-papos e apresentações voltadas ao universo dos mangás, animes, cosplay e tokusatsu, projetado pela produtora Mega Hero em parceria com a ANISA e patrocínio da Coca-Cola. Serão mais de vinte atividades acontecendo durante os três dias, incluindo um bate-papo que celebrará o legado do anime Dragon Ball, além de desfiles e apresentações cosplays. A apresentação do espaço será de responsabilidade de Raphael Maiffre, apresentador do canal Mega Power Brasil e um dos fundadores do Mega Hero.

Acesse o site oficial e confira a programação geral deste evento: https://bonodorisalvador.com.br/programacao-geral/

Ingresso

O segundo lote dos ingressos já está disponível e vai até dia 25/08. O público pode adquirir no Balcão Pida do Salvador Shopping, Salvador Norte Shopping, Shopping Piedade, Shopping Paralela e na Central do Carnaval, localizada no Shopping da Bahia. Os ingressos são vendidos on-line através da plataforma Ticket Maker: https://bonodorisalvador.com.br/ingressos.

Clientes da CLARO CLUBE e CLUBE CORREIO, tem desconto! Paga o valor de meia-entrada!

Valores

Segundo lote (01 a 25 de Agosto):

Sexta R$12 a meia e R$24 a inteira

Sábado e domingo R$17 a meia e R$34 a inteira

Terceiro lote (26 de Agosto a 01 de Setembro):

Sexta R$15 a meia e R$30 a inteira

Sábado e domingo R$20 a meia e R$40 a inteira

(*) sujeito à taxa de serviço na compra online.

Serviço

XVI Festival de Cultura Japonesa de Salvador - Bon Odori

Local: Parque de Exposições de Salvador, Av. Luis Viana Filho, 1222, Itapuã, SalvadorBA, CEP: 41765-002.

Funcionamento: sexta-feira (30/08, das 10h às 22h), sábado (31/08, das 10h às 22h) e domingo (01/09, das 10h às 21h);

Mais informações: http://www.bonodorisalvador.com.br/

quarta-feira, 31 de julho de 2024

Quebra cabeça online - Estilos de Karate

Quebra cabeça são atividades perfeitas para exercitar a mente de maneira divertida. 

Você pode escolher com quantas peças quer jogar.

Escolha seu estilo de karate e comece a jogar.

Karate Shotokan


Karate Shito Ryu


Karate Shorin Ryu


Karate Goju Ryu


Karate Wado Ryu



Karate Kyokunshin

sexta-feira, 19 de julho de 2024

Esportes de luta – Quando cada um entrou nas Olimpíadas

As olimpíadas 2024, começará no dia 26 de julho e vai até 11 de agosto de 2024. Por conta disso, vamos mostrar todas as modalidades voltada para artes marciais. Confira logo abaixo.

Boxe

Apresentado pela primeira vez ainda nos Jogos da Antiguidade, em 688 a.C., o esporte estreou na era moderna dos Jogos Olímpicos modernos em St. Louis 1904, na categoria masculino. O boxe só não participou das Olimpíadas em 1912, em Estocolmo, quando a lei sueca proibia o esporte na época. Já o boxe feminino foi introduzido pela primeira vez no programa Olímpico em Londres 2012.

Em Paris 2024, as lutas serão realizadas na Arena Paris Norte e contará com 248 boxeadores, incluindo 124 mulheres e 124 homens – o maior número de atletas em todos os tempos, e a primeira vez com equidade total de gênero.

Entre os países recordistas em medalhas estão os Estados Unidos (117), seguidos por Cuba (78) e pela Grã-Bretanha (62).

Os eventos do boxe serão realizados nos dias 27 de julho a 10 de agosto.

Confira a programação do boxe nas olimpíadas de 2024, neste link: https://olympics.com/pt/noticias/boxe-em-paris-2024-programacao-completa-e-ingressos

Os atletas baianos estarão presentes nesta competição. Ao todo serão 05 boxeadores, sendo 3 mulheres e 2 homens. São eles: Tatiana Chagas - 54Kg; Beatriz Ferreira - 60Kg; Bárbara Santos - 66Kg; Wanderley Pereira - 80Kg; Keno Marley - 92Kg.

Esgrima

Presente nas olimpíadas desde a edição inaugural em 1896, na categoria masculina. Em 1924, entrou para o programa olímpico na categoria feminina. Hoje, homens e mulheres competem em eventos individuais e por equipe. Anteriormente, o florete era o único evento feminino de esgrima até os Jogos Olímpicos Atlanta 1996, na ocasião, a espada feminina foi adicionada; já o sabre feminino foi incluído pela primeira vez nos Jogos Olímpicos Atenas 2004.

Os eventos de esgrima serão realizados nos dias 27 de julho a 04 de agosto.

Confira a programação de esgrima: https://olympics.com/pt/paris-2024/calendario/esgrima?day=27-julho 

Judô

O judô fez sua estreia como demonstração Olímpica em Tóquio 1964, na categoria masculino e tornou-se permanente nos Jogos Olímpico de Munique, em 1972 na categoria masculino. O evento feminino foi introduzido nos Jogos Olímpicos em 1988, como evento de demonstração e em caráter oficial nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992.

Os eventos do judô serão realizados nos dias 27 de julho a 03 de agosto.

Confira a programação do judô: https://olympics.com/pt/paris-2024/calendario/judo?day=27-julho

Karate

O karatê fez sua estreia olímpica completa em Tóquio 2020(1) depois de estar no programa dos Jogos Olímpicos da Juventude em Buenos Aires 2018.

Em Tóquio, o esporte contou com eventos de kumite e kata, com 80 atletas competindo no total e uma divisão 50/50 entre masculino e feminino.

Nesta edição dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, o karate não estará participando.

Luta

Dividida em duas modalidades, a greco-romana, exclusivamente masculina e a livre com categorias masculina e feminina, a luta está nos Jogos Olímpicos desde a primeira edição moderna: Atenas 1896, com a greco-romana. A luta livre estreou alguns anos depois, em St. Louis 1904, na categoria masculina. A luta livre feminina entrou no programa Olímpico nos Jogos de Atenas 2004.

As competições de luta serão realizadas na Arena do Campo de Marte será palco de destaque durante os Jogos Olímpicos Paris 2024. A luta é um dos esportes mais tradicionais da história dos Jogos Modernos.

A competição de luta acontecerá entre 05 a 11 de agosto.

Taekwondo

A primeira aparição Olímpica do taekwondo aconteceu nos Jogos Olímpicos Seul 1988, quando foi disputado como evento de demonstração. Apareceu novamente como esporte de demonstração nos Jogos de Barcelona, em 1992, mas esteve ausente do programa Olímpico em Atlanta 1996. No entanto, quatro anos depois, o taekwondo reapareceu como esporte definitivo nos Jogos de Sydney 2000, com eventos para homens e mulheres. Desde então, o taekwondo faz parte do programa Olímpico.

Os eventos do taekwondo serão realizados nos dias 07 a 10 de agosto.

Confira a programação do taekwondo: https://olympics.com/pt/paris-2024/calendario/taekwondo?day=7-agosto

Kung Fu ou Wushu

A primeira aparição do Wushu nos Jogos Olímpicos foi em 1936, com a delegação chinesa de wushu que realizou uma demonstração no XI Jogos Olímpicos realizados em Berlim.

A segunda aparição do Wushu como demonstração foi nas Olimpíadas de Pequim em 2008. O evento aconteceu no período entre 21 a 24 de agosto de 2008, nas categorias feminino e masculino.

Arco e Flecha / Tiro com Arco

O tiro com arco apareceu pela primeira vez nos Jogos Olímpicos Paris 1900 e foi disputado novamente nos Jogos de St. Louis (1904), Londres (1908) e Antuérpia (1920) antes de um hiato de 52 anos no programa Olímpico. Foi reintroduzido nos Jogos Olímpicos de 1972, em Munique, e permanece desde então.


Fonte: Olympics e Wikipédia

sexta-feira, 28 de junho de 2024

Mestres de Artes Marciais - Mestre Bimba

Manuel dos Reis Machado, conhecido como Mestre Bimba, nasceu em 23 de novembro de 1900, no bairro do Engenho Velho de Brotas em Salvador – BA.

O apelido Bimba, surgiu em decorrência de uma aposta feita entre a sua mãe e a parteira que dizia seria um menino. Ele cresceu em um ambiente rodeado pela cultura afro-brasileira, onde a música, dança e luta eram partes importantes da vida cotidiana.

O Mestre Bimba, conheceu a Capoeira aos 12 anos, e o seu primeiro local onde o Mestre Bimba treinou Capoeira era conhecido como Estrada dos Boiadeiros, no bairro da Liberdade e seu primeiro mestre foi o Africano Bentinho, capitão da Companhia de Navegação Baiana. Mestre Bentinho ensinou Bimba os fundamentos da capoeira, incluindo as técnicas de luta, os golpes e as rodas.

Bimba rapidamente se apaixonou pelo jogo e decidiu dedicar sua vida à sua prática e ensino. Ele treinou incansavelmente, desenvolvendo suas habilidades e se tornando um dos mais habilidosos praticantes da capoeira tradicional na época. Ele se destacou pela sua grande habilidade combativa, tornando-se um respeitado capoeirista entre seus pares e a comunidade afro-brasileira.

Praticante da Capoeira tradicional ou Angola, quando começou a praticar esta arte “era considerada uma atividade ilegal e seus praticantes eram tratados como delinquentes perigosos.”

Essa perseguição afetou a prática e a transmissão da capoeira, e muitos mestres foram forçados a esconder suas habilidades e ensinar em segredo. Bimba, no entanto, continuou a praticar e ensinar, mesmo sob as ameaças da polícia.

A perseguição à capoeira também levou a um estigma social, onde a capoeira era vista como algo negativo e associada à criminalidade e violência. Bimba e outros capoeiristas trabalharam duro para mudar essa percepção e valorizar a capoeira como uma arte cultural e esporte legítimo.

Insatisfeito com a descaracterização e o rumo que a capoeira estava tomando, Bimba modificou importantes nos códigos da capoeira, incluindo metodologia de ensino que incorporava movimentos da capoeira tradicional com técnicas de luta e ginástica, tornando a capoeira mais acessível e compreensível para os alunos.

Essas modificações levaram ao surgimento da capoeira regional, uma forma mais rápida e agressiva que se diferenciava da capoeira Angola, mais lenta e fluída. Ele também foi o primeiro capoeirista a criar um sistema de graduação e uso de uniformes e faixas (Naquela época, a graduação era caracterizada por lenços), o que contribuiu para a profissionalização e padronização da capoeira. Por sua contribuição para a evolução da capoeira, Bimba é conhecido como “o Pai da capoeira regional” e sua metodologia continua sendo utilizada e seguida até hoje.

Em 1932, ele fundou sua primeira academia no bairro do Engenho Velho de Brotas, ao qual chamou de Centro de Cultura Física e Luta Regional. Oficialmente sua academia foi a primeira a ter alvará de funcionamento em 1937. Com a Capoeira reconhecida como esporte nacional, Mestre Bimba foi reconhecido pela Secretaria de Educação e Assistência Pública do Estado da Bahia como Professor de Educação Física. No mesmo ano, fez sua primeira apresentação para o interventor, o general Juraci Magalhães, na presença de autoridades civis, militares entre outros convidados ilustres. Em 1939, Mestre Bimba ensinou Capoeira no Quartel do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR). Em 1942, instalou sua segunda academia.

Em 1953, Mestre Bimba se apresentou para o presidente Getúlio Vargas e este declarou a Capoeira como o único esporte verdadeiramente nacional.

Mestre Bimba morreu em 17 de fevereiro de 1974, deixando uma marca indelével na história da capoeira e na cultura brasileira. Sua importância foi reconhecida pelo governo brasileiro, que lhe concedeu o título de “Beneficiário da Cultura” em 1971.

Referência:

https://capoeiradobrasil.com.br/mestre/bimba/

https://www.caisdabahia.com.br/bimba

domingo, 9 de junho de 2024

Alunos Atletas Baianos conquistam medalhas nos Jogos Escolares Brasileiros

Os Jogos Escolares Brasileiros – JEB’s Sub-18 são a maior competição de desporto escolar do país, e este ano a capital sergipana foi escolhida para sediar a primeira etapa da categoria Sub-18

A primeira etapa da categoria Sub-18, uma novidade no cronograma do evento que possibilita a participação de jovens de 15 a 18 anos.

O evento aconteceu no período de 19 e 24 de maio, na cidade de Aracaju – SE, para as modalidades Karate e Wrestling.

Os JEB’s Sub-18 funcionam como seletiva para a composição da delegação brasileira na ISF Gymnasiade 2024, que será realizada no Bahrain (região do Golfo Pérsico, na Ásia), no período de 23 a 31 de outubro.

Confira agora abaixo o resultado dos alunos atletas baianos em cada modalidade

Na modalidade Karate

Feminino

Maria Cordeiro do Colégio Anysio Teixeira da cidade de Feira de Santana – BA ficou em 2º lugar na série bronze na modalidade kata e 1º lugar na série bronze na modalidade kumite -60kg

Masculino

Pedro Souza do CEMAC, da cidade de Luís Eduardo Magalhães ficou em 1º lugar na série ouro na modalidade kata

Thiago Carmo do Colégio Sant. de Educação e Comércio LTDA, da cidade de Alagoinhas ficou em 1º lugar na série prata na modalidade kata

Christian Oliveira do Colégio Liceu Salesiano, Salvador - BA ficou em 1º lugar na série ouro na modalidade kumite +75kg

Matheus Mascarenhas do Colégio São Luís, da cidade de Muritiba ficou em 1º lugar na série bronze na modalidade kumite -65kg

Obs.: os atletas Pedro Souza e Christian Oliveira estão classificados para o ISF Gymnasiade sub-18 que acontecerá em Manama – Bahrain, no mês de outubro.

Na modalidade Wrestling

Feminino

Lorena Neves terminou em 3º lugar na série ouro, categoria Wrestling -73kg

Ana Carolina de Almeida terminou em 5º lugar na série bronze, categoria Wrestling -46kg

Paula Lima terminou em 3º lugar na série bronze, categoria Wrestling -53kg

Diana Santana terminou em 3º lugar na série bronze, categoria Wrestling -57kg

Ellen Schenk terminou em 3º lugar na série bronze, categoria Wrestling -65kg

Kaliandra Reis terminou em 3º lugar na série bronze, categoria Wrestling -69kg

Masculino

Gabriel da Cruz terminou em 1º lugar na série ouro categoria Freestyle -48kg

Pedro Vinicius de Oliveira terminou em 1º lugar na série ouro, categoria freestyle -60kg

Pedro Araújo terminou em 2º lugar na série ouro, categoria Greco-Romana -48kg

Tomas Oscar Baigorria terminou em 5º lugar na série ouro, categoria Greco-Romana -71kg

Silas Santos terminou em 3º lugar na série prata, categoria Freestyle -45kg

Pedro Henrique da Silva terminou em 2º lugar na série prata, categoria Greco-Romana -45kg

Tomas Oscar Baigorria terminou em 3º lugar na série prata, categoria Greco-Romana -71kg

Lucas Silva terminou em 1º lugar na série bronze, categoria Freestyle -55kg

Guilherme dos Santos terminou em 3º lugar na série bronze, categoria Freestyle -80kg

Celio Henrique de Souza terminou em 1º lugar na série bronze, categoria Freestyle -92kg

Fernando de Almeida terminou em 2º lugar na série bronze, categoria Freestyle -110kg

Jefferson Santos terminou em 3º lugar na série bronze, categoria Greco-Romana -60kg

Caio Rocha terminou em 3º lugar na série bronze, categoria Greco-Romana -80kg


Fonte: Todo Esporte baiano 

domingo, 5 de maio de 2024

Mestres de Artes Marciais - Gichin Funakoshi

Considerado o Pai do Karate Moderno, Funakoshi Gichin (船越 義珍) nasceu no distrito de Yamakawacho, em Shuri, Okinawa, no dia 10 de novembro de 1868. 

Filho único e com saúde frágil, Funakoshi foi criado pelos seus avós maternos, onde aprendeu os Quatros Clássicos Chineses e os Cinco Clássicos Chineses da tradição confuciana – essenciais para os filhos dos Shizoku (“pequena aristocracia”).

Tempos depois, Funakoshi passou a praticar karate com o mestre Yasutsune Azato e consequentemente a saúde de Funakoshi passou a melhorar com os anos e foi a partir daí disso que pensou seriamente na possibilidade de fazer desta arte seu modo de vida.

Com conhecimento nos estudos dos clássicos chineses, resolve fazer exame de qualificação para ser instrutor assistente numa escola primária. Aprovado nos exames passa a exercer a função de professor, com apenas 20 anos. Funakoshi foi professor de escola primária por 30 anos.

Gichin Funakoshi, continuou sua pratica do karate com diversos mestres, entre eles os professores Yasutsune Azato (1827-1906), Anko Itosu, também conhecido como Itosu Yasutsune (1831-1915) Estudou com eles durante longos anos.

Seu primeiro Dojo foi erguido no Japão em 1936, em Zoshigaya, distrito de Toshima. O nome escolhido para o dojo foi Shoto-kan, este nome foi escolhido pelo comitê nacional de patrocinadores de karate.

O Mestre Gichin Funakoshi escreveu o Niju Kun, conhecidos como os Vinte Ensinamentos do Karatê Shotokan. Tambem escreveu alguns livros, dentre eles: Ryukyu Kempo: karate (reeditado depois com o título de Renten Goshin Karate-jutsu), Karate-do Kyohan, Karate-do - o meu modo de vida.

Funakoshi Sensei faleceu em 26 de abril de 1957, em Tóquio, Japão.


Referência: FUNAKOSHI, Gichin: Karate-Do – o meu modo de vida. Ed. Cultrix. São Paulo. 7ª ed. 2013.

domingo, 18 de fevereiro de 2024

Estreia este mês Shōgun: A Gloriosa Saga do Japão

A nova minissérie do FX, Shōgun, já tem data de estreia confirmada para o dia 27 de fevereiro de 2024, no Disney+.

Adaptação do romance best-seller de James Clavell, a minissérie Shōgun: A Gloriosa Saga do Japão é ambientada no ano de 1600, no Japão e acompanha a história do marinheiro britânico Jack Blackthrone (Cosmo Jarvis), que, após naufragar no litoral japonês, se encontra em uma série de conflitos políticos e armamentistas ao chegar ao Japão no início da eclosão de uma guerra civil. Para sobreviver em um país desconhecido, é usado como peão pelo líder japonês Lord Toranaga (Hiroyuki Sanada), que tenta chegar ao topo da cadeia governante, ou Shogun. Explorando o universo mítico dos samurais e das gueixas em um Japão dividido por religiões e políticas, a série explora o contexto das grandes navegações e a invasão de outras nações na ilha.

A série apresenta algo inédito numa produção americana, um elenco maioritariamente japonês, com nomes como: Tadanobu Asano, Hiroto Kanai, Takehiro Hira, Moeka Hoshi, Tokuma Nishioka, Shinnosuke Abe, Yuki Kura e Fumi Nikaido.

Os dois primeiros episódios de Shōgun vão ficar disponíveis no dia da estreia e os oito seguintes terão emissões semanais no Disney+ em simultâneo com o FX, nos Estados Unidos.

Pôsteres da série





domingo, 14 de janeiro de 2024

Janeiro Branco 2024 – Cuide da sua saúde mental e emocional

Janeiro é época das pessoas avaliarem e refletirem sobre a vida.  Mês que começamos um novo ciclo de vida e de sonhos.

A campanha Janeiro Branco tem como um dos objetivos, conscientizar as pessoas sobre a importância da saúde mental e emocional da população.

Sobre a escolha da cor branca. De acordo com o Instituto Janeiro Branco, ela foi escolhida por, simbolicamente, representar “folhas ou telas em branco” sobre as quais podemos projetar, escrever ou desenhar expectativas, desejos, histórias ou mudanças com as quais sonhamos e as quais desejamos concretizar.

Os objetivos da campanha de acordo com o Instituto Janeiro Branco:

  • Alertar para os cuidados com a saúde mental e emocional da população
  • Disponibilizar informações, conhecimentos e recursos para auxiliar pessoas e instituições a investirem em saúde mental.
  • Instigar a criação de políticas públicas voltadas para saúde mental.
  • Combater estigmas e preconceitos enraizados em boa parte da população mundial quanto às questões de saúde mental, e estimular o diálogo e a difusão de informações e conhecimentos que visem diminuir/extinguir pensamentos e comportamentos preconceituosos.

Doenças relacionadas a saúde mental e emocional

As doenças mentais podem ser causadas por uma série de fatores, como genética, estresse, abuso de substâncias e traumas. Nesse rol entram também os transtornos de humor, esquizofrenia e o transtorno bipolar. Esses transtornos decorrentes da saúde mental acabam afetando os indivíduos, que ficam impossibilitados (temporária ou permanentemente) de exercer suas funções laborais. A partir da prevenção dessas doenças, como por exemplo, as decorrentes do estresse que pode causar ansiedade, depressão e pânico, podemos evitar diversas outras doenças e até evitar a morte de quem amamos. 

Como cuidar da saúde mental

  • Um primeiro passo é ter cautela com as expectativas. Criar metas que impliquem em mudanças de vida, rotina ou hábitos, sem o devido planejamento ou sem considerar as possibilidades reais e os recursos necessários, pode torná-las inatingíveis, gerando frustração e consequentemente sofrimento emocional.
  • É importante estabelecer metas tangíveis, com prazos mais curtos ou divididas em etapas. Não é necessário esperar uma época específica, como dezembro ou janeiro, para traçar planos ou avaliar o percurso, pois o que depende do comportamento pode ser buscado em qualquer momento do ano.
  • Ter uma atitude de auto cobrança exagerada nesta época, poderá dificultar o reconhecimento dos esforços e conquistas ao longo do ano. O ideal é que o exercício de auto-observação seja cotidiano e realizado com generosidade e auto acolhimento.
  • É natural que os acontecimentos, por vezes, não ocorram como esperado ou que as prioridades mudem no meio do caminho. Nesse caso, é fundamental reconhecer as qualidades, habilidades e recursos internos para lidar com as adversidades e, se necessário, “reprogramar a rota”.
  • É importante fazer atividades que tragam satisfação. Momentos de lazer, prática de hobbies, esportes ou atividade física propiciam bem-estar psíquico e são estratégias importantes para lidar com o estresse. Investir em bons hábitos alimentares e dormir bem também é essencial.
  • Para melhorar os padrões de sono, algumas estratégias de higiene do sono podem ajudar, tais como: ter uma rotina de horário para deitar e levantar, evitar o uso de equipamentos eletrônicos pelo menos 1h antes de ir para a cama, realizar atividades relaxantes preparatórias para o sono e manter o ambiente propício para dormir (escuro, silencioso, etc.).
  • Mantenha a consciência sobre os sentimentos. Identificar as emoções é fundamental para fazer mudanças em direção ao bem-estar, já que elas têm a função de comunicar sobre os gostos e necessidades individuais. Assim, ao reconhecer as emoções e o fluxo de pensamentos que as acompanham, é possível determinar de forma mais consciente o modo de agir e lidar com situações diversas.
  • Dê atenção ao momento presente. Pensar constantemente em coisas que já aconteceram ou poderão acontecer é um grande desencadeador de angústia. Portanto, é importante focar nas ações possíveis, naquilo que está no controle e aproveitar as experiências atuais.
  • O sofrimento emocional, associado ou não a um transtorno mental, pode ser prevenido ou atenuado se as pessoas conhecerem estratégias para cuidar da saúde mental. Reconhecer a presença dele é o primeiro passo para alcançar melhor qualidade de vida, pois a partir daí é possível buscar caminhos terapêuticos para lidar com os problemas emocionais.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, o Brasil é o país com o maior número de pessoas ansiosas, com 9,3% da população diagnosticada. A OMS também acende um alerta sobre a saúde mental dos brasileiros, já que uma em cada quatro pessoas no país sofrerá com algum transtorno mental ao longo da vida. O Janeiro Branco é uma campanha mundial, mas só se tornou um marco oficial no calendário do Brasil em 2024.

Fonte: Gov.Br, Instituto Janeiro Branco, Senado Federal

Repostado do blog Alongando Minha Vida